Uma pessoa segue andando pela estrada Uma palavra fere rente no meu peito Um suspeito de um crime que não cometeu foi condenado A bala perdida se achou num inocente e lhe tirou a vida Veja a nossa pátria amada não ama ninguém Vivemos na terra, perdemos o trem O hino, a incompetência Os podres poderes desses homens que querem nos dominar Nas ruas a miséria, a fome, a violência, a guerra E a droga do dinheiro sempre manda Ele falam da fome, mas não lhes falta o pão Não temem fazer o pecado, mas rezam pedindo perdão E atrás das grades das nossas próprias casas Somos nós que estamos dentro de uma prisão O homem deturpa valores, não conhece o amor, não faz lar Peço, peço que pensem nos filhos, Nos filhos dos filhos que hão de chegar A cidade é maravilhosa Muitas vezes só no nome Como pode um país abençoado por Deus morrer de fome? Na terra do carnaval, do samba É o povo que dança Adulto, preto, branco, rico ou pobre Velho ou criança Veja a nossa pátria amada não ama ninguém Vivemos na terra, perdemos o trem O hino, a incompetência Os podres poderes desses homens que querem nos dominar Nas ruas a miséria, a fome, a violência, a guerra E a droga do dinheiro sempre manda O hino, a incompetência Os podres poderes desses homens que querem nos dominar Nas ruas a miséria, a fome, a violência, a guerra E a droga do dinheiro sempre manda Uh ô ô ô ô ô Uh ô ô ô ô ô