De manhãzinha quando o galo canta Eu me levanto para ir pra roça Enxada ao ombro vou lá pro café Deixo Rosinha cuidando da choça. Vou capinar aquele mato ruim Que está matando a minha lavoura E bem baixinho, mas com devoção, Eu vou rezando a minha oração: Meu Deus, meu Deus, não mande a geada, não! Meu Deus, meu Deus, não mande a geada, não! Se meu café crescer assim bonito Ano que vem eu vou poder comprar Aquelas coisas que lá na cidade Minha famia vive a namorar Enquanto a enxada vai patindo o mato E o suor escorre do meu rosto Eu, bem baixinho, mas com devoção, Volto a rezar a minha oração: Meu Deus, meu Deus, não mande a geada, não! Meu Deus, meu Deus, não mande a geada, não!