Venham ver quanto poder a fé pode te dar Se a ela abrires o teu coração Seja abençoado Mesmo se eu andar pelo vale das sombras Eu nada temerei Hoje eu sei da força que me faz capaz De remover montanhas... remover montanhas... Remover montanhas que nas costas carreguei Por temer a tua lei Luz que me fez chorar tanto Oh! quanto eu orei Até perceber o que os bem-aventurados não podem ver... Senhor, na tua palavra encontrei a morada, o conforto, A tranquilidade, a verdade, o caminho, a luz! Servo da tua nobreza infinita, Ajoelhado eternamente diante de ti Seja feita a vossa vontade Pela tua santa mão me guiaste Me livraste de todos os sentimentos impuros Que aprendi a trancar nos porões da minha alma Nos porões escuros da minha alma Pois as linhas tortas da minha vida tu, ó senhor, retificaste A inquietude do meu espírito, o ódio do meu coração Tu, ó senhor, aplacaste. tornando a vida possível, Toda dor suportável enfim... O brilho da luz branca, o peso da cruz santa A me cegar, a me pregar, tudo tão claro, ó senhor! Eu suportei, eu aguentei, eu aceitei, eu esperei Hoje eu não espero mais! Quero a vida agora, na guerra desse mundo E se há servos e senhores, louvemos essa disputa! Toda glória à paz que se conquista através da luta, Dela irei atrás onde quer que se esconda Porque hoje enfim eu sei. Hoje eu sei que quanto maior a luz, quanto maior a luz... Maior a sombra! Dos porões eu abro a porta, agora, me libertei Acorrentado às minhas próprias escolhas, sempre estarei Eu me confesso, eu rezo, pra que tudo seja ateu! Fui fiel às tuas linhas tortas. quanto eu orei! Mas no fundo eu sempre soube que da missa eu não sabia um terço Mas agora eu sei! acho que sei... Ressuscitado nas trevas clamando: - Adeus adeus! Daqui pra frente é tudo com a gente Então que seja o que a gente quiser Será que é pecado crer que é na gente que a gente deve crer?