Kishore Kumar Hits

Tamara Franklin - Short de Linho текст песни

Исполнитель: Tamara Franklin

альбом: Short de Linho


No dia em que eu perdi minha fé
Perdi o meu prazo, a chave pro cadeado
O caminho pra casa, perdi minhas asas
Perdi minhas armas, minha munição
A inspiração, perdi o meu chão
Perdi a vontade e a motivação
A sagacidade e a malcriação
Perdi o meu charme, minha vocação
Perdi minha fé
E era novembro de um ano qualquer
Perdi a conta de quando eu caí
Sem encontrar apoio pro meu pé
Perdi as lentes, os filtros
E tive que enxergar o mundo do jeito que é
Perdi o medo, perdi a vergonha
Perdi a menina e ganhei a mulher, é, é
Falemos sobre o sistema
E o que me dizem?
O que me dizem?
O que me dizem?
Falemos sobre política
E o que me dizem?
O que me dizem?
O que me dizem?
Falemos sobre a polícia
O que me dizem?
O que me dizem?
O que me dizem?
Falemos sobre extermínio
E o que me dizem?
Se eu disser pra você sobre quem eu já perdi
Você vai querer contar qual dos seus que já se foi
Se eu tentar me esquecer vou tentar me iludir
Não vou me omitir, eu sei que o caveirão mata sem boi
Mas eu estou no caminho
Vou de encontro à maré
Coração em desalinho
E o que for pra mim já é
Entendo bem sobre espinhos
Tô ligeira pros migué
Visto meu short de linho
Me perco pra guardar minha fé

Falemos sobre a verdade
O que me dizem?
O que me dizem?
O que me dizem?
Falemos sobre os amigos
E o que me dizem?
O que me dizem?
Ó, mil cairão ao teu lado, dez mil a tua direita
Você vai contando com a sorte enquanto as coisa não se ajeita
Tomando seus psicotrópicos
Pensando em destinos utópicos
Ah, essa gente entre os trópicos
Ah, essa gente entre os trópicos
Ah, essa gente de bem
Fodendo com futuros e psicológicos
Ah, esse capitalismo, cadeia, cinismo, controle, relógio
Ah, esse materialismo e esse seu moralismo folclórico
Eu tô guardando minhas peças
Saindo do jogo, não quero seu pódio
Eu tô seguindo sem pressa
Mirando a presa, virando a mesa
Eu tô rompendo com o medo
Com as merda que fode com a minha cabeça
Onde plantam falsidade
Ganância e maldade, o amanhã não é certeza
Eu treinei isso na frente do espelho
Pra cantar segura, pra ter mais firmeza
Eu tô abrindo as cortinas
Acendendo as luzes pra ter mais clareza
Eu tô descendo dos muros
Descendo de nomes da alta nobreza
Eu tô amolando do minhas facas
Contra toda hipocrisia
Religião, rima e poesia
Meu corpo é o templo, Capela Sistina

Se eu disser pra você sobre quem eu já perdi
Você vai querer contar qual dos seus que já se foi
Se eu tentar me esquecer vou tentar me iludir
Não vou me omitir, eu sei que o caveirão mata sem boi
Mas eu estou no caminho
Vou de encontro à maré
Coração em desalinho
E o que for pra mim já é
Entendo bem sobre espinhos
Tô ligeira pros migué
Visto meu short de linho
Me perco pra guardar minha fé

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