A Saga continua... assim que é Sob a lua de São José só quem é flutua Quem se sente parte tumultua nua e crua a nossa arte Mas sem alarde A Saga continua... assim que é Sob a lua de São José só quem é flutua Quem se sente parte tumultua é nua e crua a nossa arte No Vale Das Palavras é sem alarde Salve! Salve quebrada, boa pra nós Época boa, olhar pra traz irmão o tempo voa Lembro em volta da fogueira era nós maior função Alegria, alquimia, neblina era bom Nos pião de B. I. maior chavão os neguin Muita rima na mão refrigerante e corotin Na praça uns vinho, quantas vez fui e vim Bom rapaz rimador na caça do dim Era assim todo dia, do moio quem sobrou? Quem foi deixou nostalgia pra nós que ficou Na quebrada milianos de vários pião Lembro de cada neguin que colava com a função Na direta era assim bem lembrado dos vinho Da junção para os role era nóis pro que vim E Ainda é! Junto com os manos que eu boto fé Lembrando dos tempos bons, pegando amora no pé Zona Sul, São José fei. É o Vale! Mas muita calma os freestyle lava a alma e é só quem é E não se assusta o Rap aqui e de causa justa Por milhares de olhares como nós só uma voz Celebrando a consciência, lembrando a vivencia Pode crer. Um sorriso e um abraço pra oferecer Amem! O Léo falou e é quente, aqui é diferente Né não. Vai moscar? Se envolve jão! A Saga continua... assim que é Sob a lua de São José só quem é flutua Quem se sente parte tumultua nua e crua a nossa arte Mas sem alarde A Saga continua... assim que é Sob a lua de São José só quem é flutua Quem se sente parte tumultua nua e crua a nossa arte No Vale Das Palavras é sem alarde Eu viajo no tempo... entro no templo, lembro De cada momento que passei e por onde fui Cada olhar, cada energia trocada O todo que me fez ser tudo oque eu sou Rua crua. Cria dos Baque de Quinta força das alfaia, Fya Que não 'faia fi' de Taubaté pra todo o universo (Uôo) Sinceridade em cada verso, por aqui Todo o role é um aprendizado, uma soma, um aliado Morro alto, teto baixo. Proceder, disciplina Chácara Silvestre, mestre a realidade é outra Túnel a dentro, portão pra fora é outro batidão Zona de atrito em campo aberto aperto o passo O espaço é curto e vou Saio pra vida. Busco o ar que eu preciso, um sorriso Uma praça e umas ideias, um improviso E um aviso "chega sexta feira e noite de luau" Ritual tribal, encontro musical transcendental O violão contagia é vários free que arrepia Da calçada do Sesc até o Terça Sintonia Da pra sentir a magia. Pela pupila a pétala Da flor que desabrocha com o raiar do dia do Ser Renascer. Deixa a égregora trabalhar Rap da terra, filho da Serra da 'Mãe-te-queira. ' Herdeiros. E os que se foram ensinaram a importância De saber oque deixar para os que ainda vão vir Descobrir Arte em memória. Parte da historia parte de você Paginas escritas. Palavras abrem caminhos Vale do Paraíba, antes de mim será sempre nos Voz de um povo novo levando a luz porque A saga continua... assim que é Sob a lua em São José, só quem é flutua Quem se sente parte tumultua, nua e crua a nossa arte Mas sem alarde A saga continua... assim que é Sob a lua em São José, só quem é flutua Quem se sente parte tumultua, nua e crua a nossa arte No Vale das Palavras é sem alarde Do céu do vale, de onde sinto a terra e ganho o cosmos Mais um gole na fé da lei da vida Planta e colhe Que se cultiva por aqui. Ahow! Matrero é meu terreiro Com a mesma essência das rodas de free. Vai!