Hey! Rapadura! Steve B! Natureza expulsa quem faz mal Desumanos, são os tais homens de bens O animal segue irracional Aqui tudo tem um preço, tu só vale é o que tu tens Nunca pode esquecer de onde tu vem Pra saber a direção pra onde tu vai Tá difícil saber quem é quem? Em tempo de pandemia toda essa máscara cai É o corona vírus Veio de carona porque o homem é o vírus Sombra e delírio Cego pelo ego, sua fome não consome o que há de bom nos papiros Não me dê lírio Sanguessuga sua sede se desliga da justiça Onde estão super heroes? Sobre o declínio É muita pressão, vivo a depressão sobre a opressão do martírio Como vampiros Querem a escuridão pra ter brilho Mundo de ilusão tira sua visão com colírio Ambição entre cílios Faz girar o globo ocular no teu celular A expressão do exílio Ninguém mais conversa, pois a solidão hoje é a solução pra qualquer situação dos teus filhos O amor é o idioma e não tem tradução para a introdução Não precisamos falar não, só sentí-lo Destilam os seus males dentro dos bares Já não há jantares com familiares Suas maquiagens vendem imagens Me cansei de ser ímpar entre os pares Uma estrela sozinha como antares No vermelho do sangue de milhares Escorpião no deserto Kalahari E o veneno no teto é o underground Sedentários, limitados à um salário, só que eu penso ao contrário Virei nômade, missionário, legendário Inverti o fuso horário, a base é o topo da pirâmide Cairão do Hall of Fame Eu tomo o controle desse rap game Profissão de risco, eu faço isso bem Minhas filhas, minha família, minha real gang Gang Gang Cairão do Hall of Fame Eu tomo o controle desse rap game Profissão de risco, eu faço isso bem Minhas filhas, minha família, minha real gang Gang Gang No silêncio escuto a voz do mundo vão Eu mergulho e o fundo falso oculta o chão Sou um tesouro bruto lapidado a mão Contra fluxo do fluxo padrão Nunca me decifra num único refrão Me dê cifra e eu faço música além cifrão Se o produto é fútil é inútil ou não? Manípulo notas, lucro na canção Somos imigrantes, cada mente é um universo Põe a mochila no ombro e vai ao encontro do eterno Nossa casa é todo canto e nenhum canto e tão fraterno como o interno No calor do campo que migra do interior Quando tô distante é que eu consigo sentir perto Caminhando em escombros eu demonstro meu afeto Porque somos uma familia em desencontro paralelo Em deserto é que nós apegamos e vamos ao exterior Estrangeiros estranhos são escravos Forasteiros demônios ganham donos, viram soldados São desalmados, dizimados Armados matam sonhos Desunidos por conta dos Estados São punidos em troncos como errôneos Pagam pedágio Sofrem naufrágio Afogados em prantos por patronos Vi o futuro no escuro e almas acenderem Fazem o incomum quando se juntam os superpoderes Nesse submundo vale tudo pra sobreviverem Pontos em comum, somos um contra todos eles Dão a fuga dessa prisão Todos pela luta da abolição para o amanhã romperem Ruptura, subversão Nova arquitetura da revolução Livres todos podem serem Nada prende um pensamento indômito Nada paga o que transcende o sinônimo O que me estende à um sentimento antagônico Surpreende o fundamento maçônico Cairão do Hall of Fame Eu tomo o controle desse rap game Profissão de risco, eu faço isso bem Minhas filhas, minha família, minha real gang Gang Gang Cairão do Hall of Fame Eu tomo o controle desse rap game Profissão de risco, eu faço isso bem Minhas filhas, minha família, minha real gang Gang Gang