Se quebrares as cadeias injustas E desatares os laços da servidão Se puseres em liberdade os oprimidos E destruíres todos os jugos Se repartires o teu pão com o faminto E deres pousada aos pobres sem abrigo Se levares roupa aos que não têm que vestir E não voltares as costas ao teu semelhante Então a tua luz despontará, como a aurora E as tuas feridas não tardarão a sarar Então se chamares o Senhor responderá Se o invocares dir-te-á "Estou aqui!" Se tirares do meio de ti toda a opressão Os gestos de ameaça e as palavras ofensivas Se deres o teu pão ao faminto E matares a fome ao indigente Brilhará na escuridão a tua luz E a tua noite será como o meio dia O Senhor será sempre teu guia Saciará a tua alma, nos lugares desertos Dará vigor aos teus ossos E tu serás como um jardim bem regado Como nascente cujas águas nunca faltam Reconstruirás as ruínas antigas E levantarás os alicerces seculares Serás chamado "Reparador de brechas" Restaurador de casas em ruínas