Coloca atadura no que eu sigo remoendo Passa o corte no sample Mastigo o veneno, instigo o pecado Arteiro levado, arqueiro quebrado Avisa pro cupido que esse anjo tá no devo Não encosta sua mão onde cê não encosta o dedo Caguei pro seu credo desde que rasguei meu trevo Do peito pra fora, violento Esse mundo é tão sem sal A sorte é só sua, se cê me vê cordial Visceral desde o cerne Martirizando a carne, hostilizando o céu Pelo toque na epiderme (pelo toque na epiderme) É o cataclisma desse caos Caco na garganta, essa minha raiva santa Joga água benta pra ver se queima esse cal Depois que ela se foi, sobrou vingança Muita desesperança E o meu lado eu (e o meu lado eu) Mas pra sorte de vocês que eu sou calmo É, só não testa minha fé e não queira me ver de Colt Não é sobre a revolta de usar um Fat Cap Talvez eu me enforque com o que eu chamo de colar Mais um maloqueiro a 20 mil volts Coração no boombap E essa incerteza de nunca saber amar (nunca saber amar) É, e nem que eu rasgue minha laringe Não queira saber o sabor de tudo que me aflige Minhas neurose agride, então muda de time Talvez eu perca a voz, tenho as unhas de meu pai É, o meu sangue é tão fino, por isso pulsa a navalha Conhece a chuva quem tá debaixo da calha Mudei minhas páginas, rasguei minha oratória Mas no fim de tudo eu sempre tenho A mema' história que sua estrela caia E o coração se omita antes que a incerteza traia Tudo é feito pela teia Falar o que dá na telha Pra rasgar essa malha E foi bem dessa forma que eu matei minha amada Deus é criança mimada Rasga a sua bolha pra ver que féu mata a fome Hoje eu não me salvo nem que eu faça um pixo reto Sem espaço na guia, então ouça Nagô Marginal daquele jeito que cê sempre ignorou É um bagulho que o Nugê já me falou umas vez Mas ninguém, ninguém é meu pai também (Tô isento não) que é melhor chamar o fardo de bagagem Espero que dessa forma tudo fique mais leve Ou não também Bagagem