Hora de botar pra fora O que incomoda e ensina sempre. Informações tormentam o cérebro, Papel e canete esvazia o Ethos. Curva perpendicular decide o caminho, Seguir em frente! Muros antes eram empecilhos, Ganharam graffitis e criaram colírios, sente? A proporção do seu olhar Muda a conformidade de sua visão, Do alto vemos tudo muito pequeno, Debaixo sentimos a imensidão. Senão sinais Serão vitais nessa multiplicação De símbolos, irreais 2 milênios a menos E quantos seculos a mais? Mandamos o homem pro espaço Antes de acabar com o espaço Entre nos e os livros ou na barriga e no bolso de vários. Não é hilário e nem cômico, é trágico o incômodo. Privilegiados sentirão o peso da rebarba, Mas nunca o fator crônico. Esse é um papo pra mim mesmo, Cansei de falar dos outros. As batidas são como um espelho, Refletem e cria a matéria além de não ter rosto. Desde que começaram a amar artistas A arte virou uma aparência, Mas a solidez de um causa nobre Não morre pelo falta de transparência. Só jogamos em clássicos, corações tocados mais que mil gols. Kep só pode ser um magico, Num momento desse pra falar de amor. Tudo segue em movimento, Prédios crescendo, Pretos morrendo. Dinheiro pouco tá virando menos, Esse bagulho ai não ta maneiro. Vê legal! Pássaro preso na capital. Perceba não é só fora que tá o mal. Tentando não entrar no ilegal, Dormindo pra projetar no astral. Mano, enquanto ter for maior que ser, Sua solidão não vai acabar. Lar não é só uma casa, Precisamos de nós, mais nada. O resto eu quero ter, Eu sei não preciso mas quero ter, Quero ver o sorriso de quem não teve Quando eu falar "pode escolher, vai!" Vou viajar me locomover, Me sentir bonito mais vezes, Viu aquele quadro que eu pintei? É igual esse Rap, você ta nele! A arte não se limita. A arte limita nunca. A arte não se limita. A arte limita nunca. A arte não se limita. A arte limita nunca. A arte não se limita. A arte limita nunca. Esse é um papo pra mim mesmo, Cansei de falar dos outros. As batidas são como um espelho, Refletem e cria a matéria além de não ter rosto. Desde que começaram a amar artistas A arte virou uma aparência, Mas a solidez de um causa nobre Não morre pelo falta de transparência.