Bnp, sons eróticos Paraísos líricos Refugos verbais, escapismos líricos Deuses e planetas Essas calcinhas todas minhas, elas se animam com minha presença Movimentações extensas, supressões suspensas Elementos surpresa, te deixo aberta sem fazer nada Boquiaberta pela contemplação premeditada Elas amam a levada, que é como fragata Se expande, abrange, desbrava Conquista partes não visitadas Quando eu rimo elas ficam molhadas, excitadas Lubrificadas, abençoadas, iluminadas Faço elas darem loucas risadas, ficam loucamente relaxadas Elas amam minha ginga, o jeito que o fluxo suinga Lírica vibra com lições infindas Aprendizados despojados em fardos Cardos, cardios Migram como prótons pros poros Banhos de luz virtuais Corpos iluminados trópicos Meridianos se desdobram sob campos mórficos Não existem deuses sem seus pares Rainha afrodite iemanjá reina em meus 7 mares, paira pelos ares Nua em pêlo, beldade vinda de antares Derrete o coração do escorpião de lua em áries Eu sei que ela é foda, é fada. é moda que não passa Logo eu, filho de ogum, são jorge e sua espada Te olho da sacada, sacana, finge que foge No auge da foda me chama e pede mais forte a palmada Gata, cê me dá gatilho, tira esse espartilho Gosto que deságue em mim enquanto dedilho Tua libido, aurora boreal, filme sem final Sintonia sexual, espiritual Seis e tal e nem sinal de estafa Já perdi a conta de quantas garrafas Perdi a conta de quanto ultrapassa Em decibéis deixa os céus em festa Seus gemidos são tipo orquestra