Um, dois, três já! Eu quero é ver o oco! Eu quero é ver o oco! Eu quero é ver o oco! Eu quero é ver o oco! Fizera pouco em tê-lo deixado todo quebrado Desfigurado, irreconhecível até pra mãe Mãe, olha só que legal, carro que eu ganhei no natal Tu que me deu, disse: "cuidado pra que não arranhe" Menino doido, tu quebrou até os friso Tem noção do prejuízo? Acho que o teu pai vai te matar! Os olhos dele esperando o carro do ano Um modelo Italiano Que acabaram de inventar Carrão da porra, tu pisava ele voava Tu freava ele ancorava E eu lá dentro a me debater! No bate-bate com a cabeça no volante Voei pelo vidro da frente, a raiva preta eu não pude conter Com o sangue quente, cortei a testa, quebrei os dente E toda aquela gente, peste 'num' vem ninguém me ajudar Nem se mexiam, pior que isso eles riam Teto preto, o tempo fecha, os ovo inflama, hora do pau cantar Eu quero é ver o oco! Só na mãozada eu deitei seis, mas detestei matar Eu quero é ver o oco Sem controle, tocando fole, é hora de dançar Meu ódio por automotores começou cedo Depois que eu tranquei os dedo na porta dum Opalão Meu pai de dentro se ria que se mijava Achou que o filho agora vai ter que tocar bronha com a outra mão Depois do dedo, foi o braço, a perna as costa Tu duvida, bate aposta pois muitos vão lhe testemunhar Tanta fratura que deixa a doutora louca É pino até no céu da boca Tu cansa só de tentar contar Eu quero é ver o oco! É pedir muito uma enfermeira vir me ajudar? Eu quero é ver o oco! Ó enfermeira, gente boa, vem me medicar Eu quero é ver o oco! Eu quero é ver o oco!! Fala galera! Aê, muito obrigado por 'cês terem vindo aê ó vei'! Queria dizer que essa cidade é muito maneira pro Raimundos É a cidade que a gente mais tocou no Brasil Esse é um dos motivos que a gente ta gravando o nosso disco aqui hoje Vocês são nossos convidados especiais