Eu choro, pois já não preciso esconder a lágrima Ouvindo as belas guarânias que o meu pai deixou Desde os meu velhos tempos de boiadeiro Meu coração nem se sente estrangeiro Ao cruzar estradas que o meu pai cruzou Poeira, boi de piranha, música rancheira Bagagens que um boiadeiro traz no coração Além da saudade tirana ao lembrar de casa Os bons momentos com a mulher amada Lágrimas caem, é culpa do estradão Hoje eu choro e é de saudade Pois apesar de dura a vida foi boa e ligeira Antigamente meus olhos derrubavam lágrimas E eu disfarçava culpando a poeira Hoje eu choro e é de saudade Pois apesar de dura a vida foi boa e ligeira Antigamente meus olhos derrubavam lágrimas E eu disfarçava culpando a poeira Na hora que Deus do céu me levar deste mundo E as lágrimas dos meus olhos forem derradeiras Eu vou morar no paraíso cheio de alegria Rever os amigos que eu fiz um dia Vivendo a vida como boiadeiro Hoje eu choro e é de saudade Pois apesar de dura a vida foi boa e ligeira Antigamente meus olhos derrubavam lágrimas E eu disfarçava culpando a poeira Hoje eu choro e é de saudade Pois apesar de dura a vida foi boa e ligeira Antigamente meus olhos derrubavam lágrimas E eu disfarçava culpando a poeira Na hora que Deus do céu me levar deste mundo E as lágrimas dos meus olhos forem derradeiras Eu vou morar no paraíso cheio de alegria Rever os amigos que eu fiz um dia Vivendo a vida como boiadeiro Agradecendo a Jesus Cristo e Nossa Senhora Por todas as bênçãos que tive outrora É de emoção que um homem chora