Eu ouvi o eco No bojo da Macaíba Ah, não ouve quem não quer... Tem urubu na Embaúba Foi Gonçalo- Alves Um guerreiro forte Tombou para o norte Gemendo nos ares Mergulhou nos mares Da mata acuada Teve por espada Dureza do lenho: Instinto ferrenho Seiva derramada Vi bem infincado Pau-Ferro, Upeúna Vi Sibipiruna Jucá, Pau- Pintado O chão sombreado Que o céu não se via Da noite pro dia Tem festa animada Madeira calada Machado assovia Madeira encorpada Os galhos dançavam Flores decoravam A mata encantada Onde a bicharada Já fez carnaval Velho vegetal Na fogueira assa Só brota fumaça Na ponta do pau Cedro, Jatobá Braúna, Jacu Ipê, Cumaru E o Mata- matá O Jacarandá Que jamais empena Acompanho a cena Da porta da casa De madeira a brasa Distância pequena Frei Jorge foi santo De vida modesta Pregou na floresta De flores o manto Sentiu com espanto Cortarem seu pé Apesar da fé Que a alma renova O machado prova Mais forte quem é Seja Acajaíba Leiteiro ou Peroba Pau- quina, Andiroba Quirí, Macaíba Oiti, Pindaíba Umbu, Casca DÂ Anta Já não adianta Se para o chão vai Gigante que cai Não mais se levanta