Tinha uma seca na língua Uma sede que nunca passa Encosta a boca na minha E o rio em mim se alastra Tinha uma seca na língua Uma sede que nunca passa Encosta a boca na minha E o rio em mim se alastra Tinha uma seca na língua Uma sede que nunca passa Encosta a boca na minha E o rio em mim se alastra Entra e o mar transborda Fica e o mar se acalma Encosta a boca na minha E o rio em mim se alastra Um cacho do teu cabelo E um frasco do meu juízo O mar não dá mais conselho No rio lavei meu gemido Um cacho do teu cabelo E um frasco do meu juízo O mar não dá mais conselho No rio lavei meu gemido Deita, demora um pouco Lambe o meu umbigo Um cacho do teu cabelo E frasco do meu juízo Deita, demora um pouco Lambe o meu umbigo Um cacho do teu cabelo E um frasco do meu juízo Arranca o pano da pele Tua pele em mim se camufla Aperta, mas nunca fere Dentada na minha nuca Arranca o pano da pele Tua pele em mim se camufla Aperta, mas nunca fere Dentada na minha nuca Chega e o mar responde Volta e me mistura Aperta, mas nunca fere Dentada na minha nuca Chega e o mar responde Volta e me mistura Aperta, mas nunca fere Dentada na minha nuca Aperta, mas nunca fere Dentada na minha nuca Aperta, mas nunca fere