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Bia Ferreira - Diga Não - Ao Vivo текст песни

Исполнитель: Bia Ferreira

альбом: Bia Ferreira no Estúdio Showlivre (Ao Vivo)


Diga não ao racismo
Diga não ao preconceito
Diga não ao genocídio do meu povo preto
Diga não à polícia racista
Diga não a essa militarização fascista
Diga não
Não fique só assistindo
Muita gente chora, irmão
Enquanto você tá rindo
Andando na rua de noite
Muita gente branca foge de mim
A minha ameaça não carrega a bala
Mas incomoda o meu vizinho
O imaginário dessa gente dita brasileira é torto
Grito pela minha pele
Qual será o meu fim?
Eu não compactuo com esse jogo sujo
Grito mais alto ainda
E denuncio esse mundo imundo
A minha voz transcende a minha envergadura
Conhece a carne fraca
Eu sou do tipo carne dura
Diga não ao racismo
Diga não ao preconceito
Diga não ao genocídio do meu povo preto
Diga não à polícia racista
Diga não a essa militarização fascista
Diga não
Não fique só assistindo
Muita gente chora, irmão
Enquanto você tá rindo
Eu não aguento mais
Ver meus irmãos pretos estampados
Mortos nos jornais
Eu não aguento mais
Ver meus irmãos com 111 tiros dados por policiais
Diga não ao racismo
Diga não ao preconceito
Diga não ao genocídio do meu povo preto
Diga não à polícia racista
Diga não a essa militarização fascista
Diga não
Não fique só assistindo
Muita gente chora, irmão
Enquanto você tá rindo
A carne mais barata do mercado é minha carne negra
A carne mais barata do mercado é minha carne negra
A carne mais barata do mercado é minha carne negra
A carne mais barata do mercado é minha carne
Minha carne, minha carne, minha carne, minha carne
Minha carne mais barata do mercado
A carne mais barata do mercado
A carne mais barata do mercado é minha carne negra
Minha carne negra, minha carne negra
Minha carne é a carne mais barata do mercado
A carne mais barata do mercado
A carne mais barata do mercado é minha carne negra
A lua cheia clareia as ruas do Capão
Acima de nós só Deus humilde, né, não, né, não?
Saúde! Plin!
Mulher e muito som
Vinho branco para todos
Um advogado bom
Hey, esse frio tá de fuder
Terça feira é ruim de rolê, vou fazer o que?
Nunca mudou nem nunca mudará
O cheiro de fogueira vai perfumando o ar
Mesmo céu, mesmo CEP no lado sul do mapa
Sempre ouvindo um rap para alegrar a rapa
Nas ruas da sul eles me chamam Brown
Maldito, vagabundo, mente criminal
O que toma uma taça de champanhe também curte
Desbaratinado, tubaína, tutti-frutti
Fanático, melodramático, bon-vivant
Depósito de mágoa, quem está certo é o Saddam, ham...
Playboy bom é chinês, australiano
Fala feio e mora longe, não me chama de mano
"E aí, brother, hey"
Ih, respeita o sofredor, eu odeio todos vocês
Vem de artes marciais que eu vou de sig sauer
Quero sua irmã e seu relógio Tag Heuer
Um conto, se pá, dá pra catar
Ir para a quebrada e gastar antes do galo cantar
Um triplex para a coroa é o que malandro quer
Não só desfilar de Nike no pé
Ô, vem com o relógio e o din-din do seu pai
Mas pro rolê com nós 'cê não vai
Nós aqui, vocês lá, cada um no seu lugar
Entendeu?
A vida é assim, tem culpa eu?
É o crime ou o creme, se não deves não teme
As perversa se ouriça, os inimigo treme
E a neblina cobre a estrada de Itapecirica...
Sai, sai, sai, sai, sai
Deus é mais, vai morrer pra lá, zica!
Hey yeah
Diga não ao racismo
Diga não ao preconceito
Diga não ao genocídio do meu povo preto
Diga não à polícia racista
Diga não a essa militarização fascista
Diga não
Não fique só assistindo
Muita gente chora, irmão
Enquanto você tá rindo
Diga não ao genocídio
Do meu povo preto

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