Olho que não fecha, espero o dia
Entrar pela brecha da veneziana
Sono que não chega, noite que não cessa
Dia que só dá à luz com cesariana
Olho que não fecha fica de vigia
Ladra quando passa a caravana
Bebe luz elétrica, semeia ventania
Olho que não fecha queima que nem taturana
Vento de bala perdida zunindo na orelha
É de parede-meia, parede-meia
Carro de bombeiro, grito velha que chuleia
É de parede-meia, de parede-meia
É de parede-meia, menino
É de parede-meia
Não dorme que a tristeza mora
É de parede-meia
♪
Olho que não fecha, espero o dia
Entrar pela brecha da veneziana
Sono que não chega, noite que não cessa
Dia que só dá à luz com cesariana
Olho que não fecha fica de vigia
Ladra quando passa a caravana
Bebe luz elétrica, semeia ventania
Olho que não fecha queima que nem taturana
Vento de bala perdida zunindo na orelha
É de parede-meia é de parede-meia
Carro de bombeiro, grito velha que chuleia
É de parede-meia, parede-meia
É de parede-meia, menino
É de parede-meia
Não dorme que a tristeza mora
É de parede-meia
É de parede-meia, menino
É de parede-meia
Não dorme que a tristeza mora
É de parede-meia
♪
Ai, ai, ai, ai
Ai, ai, ai, ai
Ai, ai, ai, ai
Ai, ai, ai, ai
Ha, ha, ha, am
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