Ah-ah-ah Há de se respeitar a minha moral O meu visual, e tudo que eu digo Pra alguém me escutar Mesmo a tal cibernética Ah-ah, ah-ah E ser imortal não é natural Eu não sou capacho Eu sei os meus passos pra não vacilar Ah, pra não vacilar É que eu insisto transparecer No que eu acredito, sem ressentimentos E há tanta gente pra convencer E que sei que sentem O mesmo do que eu sinto Com a certeza do meu destino Sei que o universo vai conspirar comigo Tão precisando de amor Tão precisando resolver Tão precisando de carinho Tão precisando de amor Tão precisando resolver Tão precisando de carinho Carinho, oh-oh O tempo passa E suas piadinhas já não tem mais graça E não disfarça o mar de lama da sua piscina Pouca vergonha que crescente contamina Oh, gente da tua laia Que vive num espaço paralelo Não sabe o que é salário Nunca pegou um trem! Lá vai o trem lotado, babando de gente E o surf de trem E o torrado no chão E você vendo tudo... Tão precisando de amor (tudo na televisão) Tão precisando resolver Tão precisando de carinho Tão precisando de amor Tão precisando resolver Tão precisando de carinho Carinho, oh-oh Ah-ah, ah-ah E ser imortal não é natural Eu não sou capacho Eu sei os meus passos pra não vacilar Ah, pra não vacilar Ah-ah, ah-ah E ser um mortal não é mole não Desculpa, meu chapa Mas é que eu preciso me desabafar Ah, me desabafar Me desabafar Ah, me desabafar