Todo dia O sol da manhã vem e lhes desafia Traz do sonho pro mundo quem já não o queria Palafitas, trapiches, farrapos, filhos da mesma agonia E a cidade Que tem braços abertos num cartão postal Com os punhos fechados na vida real Lhes nega oportunidades, mostra a face dura do mal Alagados, Trenchtown, Favela da Maré A esperança não vem do mar, vem das antenas de TV A arte é de viver da fé (só não se sabe fé em quê) Mas a arte é de viver da fé, só não se sabe fé em quê ♪ Todo dia O sol da manhã vem e lhes desafia Traz do sonho pro mundo quem já não queria Palafitas, trapiches, farrapos, filhos da mesma agonia Y la ciudad Con sus brazos abiertos en targeta postal Y los puños cerrados en la vida real Les niega oportunidades, mostra a face dura do mal Vamo lá, moçada! Alagados, Trenchtown (Favela da Maré-8 A esperança não vem do mar (vem das antenas de TV) Mas a arte é de viver da fé (só não se sabe fé em quê) A arte é de que, é de que, é de quê? ♪ Alagados, Trenchtown, Favela da Maré A esperança não vem do mar, vem das antenas de TV A arte é de viver da fé, só não se sabe fé em quê A arte é de viver da fé, só não se sabe fé em quê Alagados, Trenchtown, Favela da Maré A esperança não vem do mar Mas arte é de viver da fé Mas arte é de que, é de que, é de quê? Hey!