Eu acredito É na rapaziada Que segue em frente E segura o rojão Eu ponho fé É na fé da moçada Que não foge da fera E enfrenta o leão Eu vou à luta É com essa juventude Que não corre da raia À troco de nada Eu vou no bloco Dessa mocidade Que não tá na saudade E constrói A manhã desejada Aquele que sabe que é negro O coro da gente E segura a batida da vida O ano inteiro Aquele que sabe o sufoco De um jogo tão duro E apesar dos pesares Ainda se orgulha De ser brasileiro Aquele que sai da batalha Entra no botequim Pede uma cerva gelada E agita na mesa Uma batucada Aquele que manda o pagode E sacode a poeira Suada da luta E faz a brincadeira Pois o resto é besteira E nós estamos pelaí Acredito É na rapaziada Que segue em frente E segura o rojão Eu ponho fé É na fé da moçada Que não foge da fera E enfrenta o leão Eu vou à luta É com essa juventude Que não corre da raia À troco de nada Eu vou no bloco Dessa mocidade Que não tá na saudade E constrói A manhã desejada Aquele que sabe que é negro O coro da gente E segura a batida da vida O ano inteiro Aquele que sabe o sufoco De um jogo tão duro E apesar dos pesares Ainda se orgulha De ser brasileiro Aquele que sai da batalha Entra no botequim Pede uma cerva gelada E agita na mesa logo Uma batucada Aquele que manda o pagode E sacode a poeira Suada da luta E faz a brincadeira Pois o resto é besteira E nós estamos pelaí Eu acredito É na rapaziada