Moro no interior do mundo Onde não se fala de outra coisa A não ser coisas do interior do mundo Dos anteriores que internalizaram Fecha a porta, abre a porta Enquanto tiver porta eu quero ter a chave Disse o coronel Disse o coronel Enquanto isso, um desamado aponta o dedo E fala pelo cotovelo o que aprendeu em casa Não confie em gente estranha, diz um pai omisso E o homofóbico anônimo Com o penteado novo bem anos oitenta Trazendo a novidade: quem não é igual aqui é marginal Pois moro no interior do mundo Onde não se fala de outra coisa A não ser coisas do interior do mundo Dos anteriores que internalizaram Que eu moro no interior do mundo Onde não se fala de outra coisa A não ser coisas do interior do mundo Dos anteriores que internalizaram Exportar Importa Menor por ser daqui Maior por ser de lá Disse o coronel Disse o coronel Aqui é tudo tão bonito, aqui é calmo Aqui se faz amigo e não se paga Como um palimpsesto, a brecha é bem maior Do que um fato qualquer Enquanto isso eu não me calo, mesmo se o consenso Em nenhum momento perguntou por mim O paraíso que te vendem é uma prisão Pois moro no interior do mundo Onde não se fala de outra coisa A não ser das coisas do interior do mundo Dos anteriores que internalizaram Que eu moro no interior do mundo Onde não se fala de outra coisa A não ser das coisas do interior do mundo Dos anteriores que internalizaram Moro no interior do mundo Onde não se fala de outra coisa A não ser das coisas do interior do mundo Dos anteriores que internalizaram Que eu moro no interior do mundo Onde não se fala de outra coisa A não ser das coisas do interior do mundo Dos anteriores que internalizaram Que eu moro no interior do mundo Onde não se fala de outra coisa A não ser das coisas do interior do mundo Dos anteriores que internalizaram Que eu moro no interior do mundo Onde não se fala de outra coisa A não ser das coisas do interior do mundo Dos anteriores que internalizaram