Um orixá que eu conheço Que no xirê só fez sucesso Me convenceu desde o começo Que esse bonde era expresso E que rumava sem tropeço bem pra lá dos 2000 Esse papo que eu não esqueço É um ebó de livre acesso Tenho por ele muito apreço Por isso mesmo que peço Me perdoe se pareço ver o que não se viu Que a estação virou do avesso Sobre o trilho do retrocesso Um Cristo quebrado de gesso Tão falso que eu confesso Pensar que já não mereço o véu de nuvem de Gil Mas nem assim eu me despeço Que desse bonde eu não desço Subo pro céu e me arremesso Que de pressa eu não padeço Parador de Bonsucesso da Central do Brasil Que toda a dor do percurso-vida E dos futuros que o futuro sonegar Seja pra Terra-Mãe reconcebida O barato substrato do refazendar Um orixá que eu conheço Que no xirê só fez sucesso Me convenceu desde o começo Que esse bonde era expresso E que rumava sem tropeço bem pra lá dos 2000 Esse papo que eu não esqueço É um ebó de livre acesso Tenho por ele muito apreço Por isso mesmo que peço Me perdoe se pareço ver o que não se viu Que a estação virou do avesso Sobre o trilho do retrocesso Um Cristo quebrado de gesso Tão falso que eu confesso Pensar que já não mereço o véu de nuvem de Gil Mas nem assim eu me despeço Que desse bonde eu não desço Subo pro céu e me arremesso Que de pressa eu não padeço Parador de Bonsucesso da Central do Brasil Que toda a dor do percurso-vida E dos futuros que o futuro sonegar Seja pra Terra-Mãe reconcebida O barato substrato do refazendar