Existente, porém hesitante Displicente e um pouco distante Viajante desterrado de suas reais Condições vigentes Aqui na terra, onde ninguém erra Terra infértil, mentes dormentes A pureza, o tolo encerra, Dando lugar à beleza aparente Nas distrações plantadas Nos hábitos humanos, cotidianos Repletos de enganos Cujos danos ainda não reparamos Nas distrações plantadas Nos hábitos humanos, cotidianos Repletos de enganos Cujos danos ainda não reparamos, não ♪ Todos os dias Por novos remédios, fórmulas e unções Vão fabricando o medo e vendendo ilusões Entorpecendo a razão Desligando o poder de decisão Sobre a própria opinião Inebriando as formas de agir Já não consegues mais distinguir nada Distrações plantadas Nos hábitos humanos, cotidianos Repletos de enganos Cujos danos ainda não reparamos. Nas distrações plantadas Nos hábitos humanos, cotidianos Repletos de enganos Cujos danos ainda não reparamos, não ♪ Abra os olhos, irmão! Jamais emudeça, nem esmoreça E não esqueça Que tu é o dono do caminho Tu tens a direção na mão, mano Abra os olhos Abra os olhos irmão! Eles não querem te curar Mas querem te vender Não, não, não, não querem te ensinar Mas querem te entreter Pra que esqueça de si mesmo E só reproduza o que vê Nas telas, nas falas das novelas Nas salas suntuosas, manias cobiçosas Tão diferentes da realidade da gente Nos discursos prontos – insuficientes Nos hábitos humanos, cotidianos Repletos de enganos Cujos danos ainda não reparamos Abra os olhos!