Aponto um norte e remo só Não acredito em sorte Forte é quem consegue suportar O peso da carga na busca do improvável, do impossível Meu corpo, meu abrigo Minha mente, meu guia Talvez eu volte, pois eu não tenho casa Deixe as portas abertas Talvez eu volte, minha casa é a estrada Aponto um norte e remo só Mas o tempo cura O vento jura a lentos passos a liberdade Na urgência da fuga não se medem esforços Pra ver a vida andar em direção de um sentido maior Jogo fora as certezas O que sobra é só coragem de riscar as estradas por aí ♪ Ouço ruídos que me querem confundir Mas não me perco tão fácil assim Prefiro correr os riscos do que parar de andar Lavar a alma com a coragem de seguir sem planos Querendo abraçar um novo dia Tendo minha mente como guia Esperando a calmaria soprar dentro de mim Meu corpo, meu abrigo Minha mente, meu guia Acordado, sereno e pronto, sigo Talvez eu volte, pois eu não tenho casa Aponto um norte e remo só Talvez eu volte, minha casa é a estrada Deixe as portas abertas