Entrou no bar sentiu a barra Imediatamente gritou Chocante, chocante, chocante Foi pro balcão, fez um ar chorou Pediu um Dreher, virou de vez Chocante, chocante, chocante Sentiu que melhorou Procurou uma mesa e sentou Pediu uma pinga e pensou Chocante, chocante, chocante Ele virá? (Virá) Ele virá? (Sei lá) Ele entrará, tenho certeza, não me crocodilará Eu não sou feia (É sim) Eu não sou má (Talvez) Por que será então Que ele não me adorará? É uma injustiça ('Tá aí, eu não acho) Será? Então falou assim Com sua voz estranha Sua boca inchada E carmim (Andava sempre assim) (Aqui na boate ela tá sempre torta) Se ele viesse Eu iria lhe dar O que quisesse No meio desse bar (Que absurdo) As horas e as bebidas Foram consumidas De bela ficou feia De boa ficou má Ele não veio Ela pensou Já se sentindo meio expulsa Daquele bar, se retirou Abriu a porta E já na rua Olhou pra Lua e de repente começou a uivar ♪ (Chega, que absurdo) É encontrada na madrugada Fechadona como um tatu Caidona na calçada É recolhida pro DLU E numa chapante E numa irritante E naquele instante gritou Chocante... Chocante... Chocante... Chocante...