Não se afobe não, que nada é pra já O amor não tem pressa Ele pode esperar em silêncio Num fundo de armário, na posta restante Milênios, milênios no ar E quem sabe, então, o Rio será Alguma cidade submersa Os escafandristas virão explorar sua casa Seu quarto, suas coisas Sua alma, desvãos Sábios em vão tentarão decifrar O eco de antigas palavras Fragmentos de cartas, poemas Mentiras, retratos Vestígios de estranha civilização Não se afobe não, que nada é pra já Amores serão sempre amáveis Futuros amantes, quiçá, se amarão sem saber Com o amor que eu um dia deixei pra você ♪ Não se afobe não, que nada é pra já O amor não tem pressa Ele pode esperar em silêncio Num fundo de armário, na posta-restante Milênios, milênios no ar E quem sabe, então, o Rio será Alguma cidade submersa Os escafandristas virão explorar sua casa Seu quarto, suas coisas Sua alma, desvãos Sábios em vão tentarão decifrar O eco de antigas palavras Fragmentos de cartas, poemas Mentiras, retratos Vestígios de estranha civilização Não se afobe não, que nada é pra já Amores serão sempre amáveis Futuros amantes, quiçá, se amarão sem saber Com o amor que eu um dia deixei pra você