Quando as almas perdidas se encontram Machucadas pelo desprazer Um aceno, de um riso apenas Dá vontade da gente viver Um aceno, de um riso apenas Dá vontade da gente viver São os velhos mistérios da vida Rebenqueados pelo dia a dia Já cansados de tanta tristeza Vão em busca de nova alegria Já cansados de tanta tristeza Vão em busca de nova alegria Ao morrer dessa tarde morena Quando o sol despacito se vai As lembranças tranqueiam com as águas Passageiras do Rio Uruguai As lembranças tranqueiam com as águas Passageiras do Rio Uruguai E as guitarras, eternas cigarras Entre as flores dos velhos ipês Sempre-vivas, dormidas, se acordam Na lembrança da primeira vez Sempre-vivas, dormidas, se acordam Na lembrança da primeira vez Ao morrer dessa tarde morena Quando o sol despacito se vai As lembranças tranqueiam com as águas Passageiras do Rio Uruguai As lembranças tranqueiam com as águas Passageiras do Rio Uruguai E as guitarras, eternas cigarras Entre as flores dos velhos ipês Sempre-vivas, dormidas, se acordam Na lembrança da primeira vez Sempre-vivas, dormidas, se acordam Na lembrança da primeira vez