Eia cá!
Reculutando a potrada
Com as varas da mangueira
No bate patas do campo
Só ficam vultos e poeira
São gritos de bamo cavalo
Toca, toca, êra, êra
São gritos de bamo cavalo
Toca, toca, êra, êra
Entre potros que amansei
Que sentei meu lombilho
Foram baios e ruanos
Sebrunos e douradilhos
Já quebrei muitos tubianos
Alazão, preto e tordilho
De vinagre até um negro
Todos os pêlos eu encilho
Gateados e lobunos
Zainos também domei
Um risilhito prateado
Em malacaras andei
São gritos de bamo cavalo
Toca, toca, êra, êra
São gritos de bamo cavalo
Toca, toca, êra, êra
♪
Arrucinei um bragado
Um oveiro negro, um rosado
Um chita, um branco ou melado
E um picaço pata branca
Que por sinal desconfiado
Especial baio-gateado
Que nunca deixou-me a pé
Um tostado bico branco
Tropiei muito em pangaré
Um colorado cabano
Um azulego mui feio
Que às vezes em volta do rancho
Deixava mascando o freio
Só me falta o potro mouro
Que é pra sentar meus arreios
Só me falta o potro mouro
Que é pra sentar meus arreios
São gritos de bamo cavalo
Toca, toca, êra, êra
São gritos de bamo cavalo
Toca, toca, êra, êra
♪
Arrucinei um bragado
Um oveiro negro, um rosado
Um chita, um branco ou melado
E um picaço pata branca
Que por sinal desconfiado
Especial baio-gateado
Que nunca deixou-me a pé
Um tostado bico branco
Tropiei muito em pangaré
Um colorado cabano
Um azulego mui feio
Que às vezes em volta do rancho
Deixava mascando o freio
Só me falta o potro mouro
Que é pra sentar meus arreios
Só me falta o potro mouro
Que é pra sentar meus arreios
São gritos de bamo cavalo
Toca, toca, êra, êra
São gritos de bamo cavalo
Toca, toca, êra, êra
São gritos de bamo cavalo
Toca, toca, êra, êra
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