Um ser de barro que foi soprado E fez o fogo da madeira que soprou Tem o perfume de rosa e gado Em cada quadra de cantiga que cantou Telmo de Lima dos versos Freitas Capim rasteiro que do nada se criou Por missioneiro, ganhou o mundo E por poeta e cantador nos encantou Em cada verso, copla ou cantiga Acende a chama em cada um que lhe escutar E inaugura um tempo novo Fogão que nunca, em tempo algum vai se apagar E inaugura um tempo novo Fogão que nunca, em tempo algum vai se apagar O velho Telmo, beira de fogo Um causo antigo, ronda em noite de luar Um peito largo, galpão de abrigo E uma viola sempre pronta pra chorar Telmo caingangue, índio da terra Telmo avoengo, temperado em tempo rude Tamanha a alma, tamanho o canto E um coração ainda repleto de inquietude Tamanha a alma, tamanho o canto E um coração ainda repleto de inquietude Como eu queria, meu menestrel A maestria com que tranças a canções Alma guasqueira, que tu desquinas Tento por tento na lonca das emoções Homem gaúcho, aura e semblante Bota e bombacha, mate amargo e tradição Telmo de Lima dos versos Freitas Com mãos de mago tira sons do coração Telmo de Lima dos versos Freitas Com mãos de mago tira sons do coração O velho Telmo, beira de fogo Um causo antigo, ronda em noite de luar Um peito largo, galpão de abrigo E uma viola sempre pronta pra chorar Telmo caingangue, índio da terra Telmo avoengo, temperado em tempo rude Tamanha a alma, tamanho o canto E um coração ainda repleto de inquietude Tamanha a alma, tamanho o canto E um coração ainda repleto de inquietude E um coração ainda repleto de inquietude E um coração ainda repleto de inquietude E um coração ainda repleto de inquietude