Maria era uma boa moça Pra turma lá do Gantois Era Maria vai com as outras Maria de coser, Maria de casar Porém o que ninguém sabia É que tinha um particular Além de coser, além de rezar Também era Maria de pecar Tumba-ê caboclo Tumba lá e cá Tumba-ê guerreiro Tumba lá e cá Tumba-ê meu pai Tumba lá e cá Não me deixe só Tumba lá e cá Tumba-ê caboclo Tumba lá e cá Tumba-ê guerreiro Tumba lá e cá Tumba-ê meu pai Tumba lá e cá Não me deixe só Maria que não foi com as outras Maria que não foi pro mar No dia dois de fevereiro Maria não brincou na festa de Iemanjá Não foi jogar água de cheiro Nem flores pra sua Orixá A Iemanjá pegou e levou O moço de Maria para o mar Tumba-ê caboclo Tumba lá e cá Tumba-ê guerreiro Tumba lá e cá Tumba-ê Iemanjá Tumba lá e cá Não me deixe só Tumba lá e cá Tumba-ê caboclo Tumba lá e cá Tumba-ê guerreiro Tumba lá e cá Tumba-ê Iemanjá Tumba lá e cá Não me deixe só Vem das águas de Oxalá Essa mágoa que me dá Ela parecia o dia A romper da escuridão Linda no seu manto Todo branco Em meio à procissão E eu que ela nem via Ao Deus pedia amor E proteção Meu pai Oxalá É o rei Venha me valer Meu pai Oxalá É o rei Venha me valer O velho Omulu Atotô, Obaluaiê O velho Omulu Atotô, Obaluaiê Meu pai Oxalá É o rei Venha me valer Meu pai Oxalá É o rei Venha me valer O velho Omulu Atotô, Obaluaiê O velho Omulu Atotô, Obaluaiê Que vontade de chorar No terreiro de Oxalá Quando eu dei Com a minha ingrata Que era filha de Iansã Com a sua espada Cor de prata Em meio à multidão Cercando Xangô Num balanceio Cheio de paixão Meu pai Oxalá É o rei Venha me valer Meu pai Oxalá É o rei Venha me valer O velho Omulu Atotô, Obaluaiê O velho Omulu Atotô, Obaluaiê Meu pai Oxalá É o rei Venha me valer Meu pai Oxalá É o rei Venha me valer O velho Omulu Atotô, Obaluaiê O velho Omulu Atotô, Obaluaiê Atotô, Obaluaiê Atotô, babá Atotô, Obaluaiê Atotô, babá Atotô, Obaluaiê Atotô, babá Atotô, Obaluaiê Atotô, babá