E que lhe chegue a esperança E a espera siga acontecida Na recompensa de uma alma leve Um barco a vela que eleve a vida Que amanheça sua estrada E multipliquem suas cores Lhe chegue o bem que for preciso E mande embora suas dores Siga sem medo que a colheita é farta E cada passo vale o desafio Abrace o brilho da manhã dourada Na face calma desse rio A vida passa de repente Sentir a estrada é caminhar O acolhimento É escolha, o ser a se iluminar Se achar no outro é plantar junto Colher o trigo, repartir o pão Se a terra é de todo mundo Que o mundo seja comunhão Que o mundo seja comunhão Que o mundo seja comunhão Que o mundo seja comunhão Ante a lâmina que fere o indefeso E a tudo que avança feito lama Na quentura que nos arde, fogo e chama A criança ilumina o bem aceso Nesse rol eis que surge um contrapeso É manhã que anuncia a claridade Com seu brilho desfaz a tempestade E acalenta o raiar em sua rede Seio farto que amamenta a quem tem sede De justiça, de amor e lealdade A vida passa de repente Sentir a estrada é caminhar O acolhimento É escolha, o ser a se iluminar Se achar no outro é plantar junto Colher o trigo, repartir o pão Se a terra é de todo mundo Que o mundo seja comunhão Que o mundo seja comunhão Que o mundo seja comunhão Que o mundo seja comunhão Se uma andorinha não faz verão Logo, um bocado avôa Numa cantiga de alvorecer Que a gente junto entoa