O tempo passa As vontades passam As vaidades traçam A personalidade medíocre Que o tempo desilude Ao longo desta carcaça Velha, nova, não importa quando a alma é bela Ela espera que a noção chegue Para ver como se porta É de certo que o medo Bate a porta, e não para Mas se a vontade for ainda maior Não deve haver alguma possibilidade em que ele ganha Estamos cá demasiado pouco tempo para não arriscar Para não viver e deixar Para ter prazer e respeitar E não viver para quem condena Ser livre não é fácil Viver o possível é difícil Quando a energia é apática Toda ironia é um princípio Ideias em prática Por vezes são mudanças Cuja a matemática é difícil de perceber Sendo eu um anti dantas Não há coisas certas nem santas No planeta onde eu vivo Mas eu mesmo assim tento-as entender