Nada. Nada. Ingrato. Ingrato Sincero? Sim, receio Partirei com uma lista deveras extensa De aspectos desta jornada que odeio (Ingrato.) Mais que menos dias em que lido com ninguém (Que lindo.) Cenário perfeito: habito sozinho Um mosteiro onde recebo de visita o carteiro Cavaleiro com cara de caveira de carneiro A quem pago um punhado de moedas de ouro Para que espalhe a minha verborreia no reino (Vai.) Texto surpresa (Beleza.) Até acordar e ler, não sei o que veio Coveiro. Olho para minha obra Como trabalho que teve de ser feito Convenho que a vida é um filme Porém, adormeço a meio Também não quero assistir Eu sei que o meu fim é feio Ou seja, eu, sem esforço, adivinho o desfecho Matei esse alento (El) Rei desde o ENPTO Há muito a converter indomáveis ateus Mal vês o deus? Logo à tua frente Eu fora do tempo? Talvez do teu Uno com breu. Sem corpo no escuro Sorridente. Sinto rancor, no fundo Toda a gente sabe o seu pouco de tudo Como: porque decido tirar um som do Tube Vida privada num circo viral Sem ter um link, como no tempo do mIRC Adivinho o que virá no meu twist final Medo do devir? Vim para morrer no fim (Só.) Eu não tento dormir (Não.) Adormeço torcido Acordo lento, prossigo Não é ter ou não ter. Eu mereci, tenha ou não Então, meu filho, quando é que recebo o meu fee? Do que me vês a cuspir, tenho o goto entupido Kaufman vive. Tem corpo no que eu digo E vomito com o fervescer de uma dor recente A não ser que comece a emburrecer Não morro burro cedo Esmorecido morcego Perdoa-me o morno humor seco Assombro o trono Eu não desço e o povo Na masmorra que morra com sede Conta: Quanto amor recebo Quanto amor recebo? (Ingratidão) Quanto conta quanto amor recebo? Quanto amor recebo? (Vão-me adormecer, 'tão-me a aborrecer.) Agora conta quanto amor recebo Quanto amor recebo? (Ingratidão) Quanto conta quanto amor recebo? Quanto conta quanto amor recebo? Nada. Nada. Nada. Nada. Ingrato Nada. Nada. Ingrato. Ingrato