Tenho a mala cheia de brilhantes Cenas turvas confusas e cintilantes Nódoas rosa, cores que não vi antes Vivo em liberdade e treino gestos que não vejo Ao mesmo ritmo que dou passos gigantes Sem vertigens que se caio sei que me seguram anjos Aos meus olhos peço visões e encantos Sem uma benção cega a saber que o céu tem outras verdades Prefiro os planos sem divindade E os mortais lá de cima Viver na nuvem e se chover Volto no ciclo do clima ♪ No ciclo do clima Andar de rosário ou não Nas contas que o destino me levar eu chamo E dou de mim cedo ou tarde Deixo-me levar que Vou sempre ver o céu com a mão Andar de rosário ou não Nas contas que o destino me levar eu chamo E dou de mim cedo ou tarde Deixo-me levar que Vou sempre ver o céu com a mão ♪ Já não explico Já não guardo segredos Escolho sítios livres onde os vícios são pesadelos Lugares vivos onde o fim dos meus dedos São os princípios que persigo quando me encontro com o ego Prefiro os planos sem divindade E os mortais lá de cima Viver na nuvem e se chover Volto no ciclo do clima ♪ No ciclo do clima ♪ Andar de rosário ou não Nas contas que o destino me levar eu chamo E dou de mim cedo ou tarde Deixo-me levar que Vou sempre ver o céu com a mão Andar de rosário ou não Nas contas que o destino me levar eu chamo E dou de mim cedo ou tarde Deixo-me levar que Vou sempre ver o céu com a mão