Papo reto, os malandro certo
Cantando nessa selva de concreto
Das quebrada ao centro
Passando os clima tenso, eu vou me esquivando dos BO (Ó)
Rael da Rima, RZO (Ó)
A todos que se sentem só (Só)
Tentando ver o mundo
De amor Ô-ô-ô-ó-ói
Sandrão, He, He, Helião e RZO
É, você precisa prestar atenção: rap não é ilusão
Eu passei várias fases, respeitei mané ou ladrão
Cê vai ver que é cruel o mundão
Cê só tem uma opção: tremer o chão
O som é favela, respeitou, já era
Pega a seda e rapela, então bola uma vela
Os vagabundo e as donzela
Zé povinho naquela
Análise é fortíssima, nos revela
Que o rap já batalha demais pela paz
A milianos corre atrás, rap é capaz
Se liga, rapaz, é o certo que faz
Não descer pro jaz nem baixar cabeça jamais
É, cada mano sempre tem a sua história
Não acredito nesse papo de primeira e segunda escola
Pois bem, mano aqui também é professor
Cantamos com amor, tem valor
Malandro sonhador é o que sou
Helião e Sandrão, determinação
Toda mão incentivando a união
Com respeito, RZO, vários malucos bons
É Pirituba, Zona Oeste, nossa participação
Então
Papo reto, os malandro certo
Cantando nessa selva de concreto
Das quebrada ao centro
Passando os clima tenso, eu vou me esquivando dos BO (Ó)
Rael da Rima, RZO (Ó)
A todos que se sentem só (Só)
Tentando ver o mundo
De amor Ô-ô-ô-ó-ói
O rolê sem dá pala
Meus manos cumprimento, sim
Eu respeito, sim, quem não deixa falha
Quem vive de ilusão, aquele abraço
A mim eu faço, humildade eu trago no coração
Quem diz que é melhor dá até dó
Uma pá se fodendo, eu escrevendo, mas Deus é melhor
Bem pior, eu tô vendo o rap, o movimento inteiro cresce
Os mano investe, eu tô na fita, RZO, família RZO
Então vamo que vamo, não ilude vários manos um maluco só
Nunca estive tão bem, então vou dizer pros louco: o rap não é xoxo
Eu faço o meu jogo pra não perder
Tá eu e você, então pule e não empurre
A paz vai prevalecer
A maioria dos maluco é correria
Respeito prevalece é o que fica
Embora armado, os mano ainda são refém
Lidam com a morte, tentam fazer o bem
Quanto tem? Quanto vai? Quanto vem?
Mas só que quando morre é só você, mais ninguém
Papo reto, os malandro certo
Cantando nessa selva de concreto
Das quebrada ao centro
Passando os clima tenso, eu vou me esquivando dos BO (Ó)
Rael da Rima, RZO (Ó)
A todos que se sentem só (Só)
Tentando ver o mundo
De amor Ô-ô-ô-ó-ói
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