Entre o barro e a parede, Atirei-me pra te ver. Quem me dera ser só olhos Pra fechar-te nos meus sonhos E não ter de adormecer. Entre o barro e a parede, Julguei a distância curta. Atirei-me à tua boca, Beijei o estalo da mão louca, Quem me dera ser só escuta. Entre o barro e a parede, Fiz-te um jardim de hortelã. Quem me dera ser só cheiro E plantar-te num canteiro Pra te cheirar de manhã. Ai, meu santinho de barro, Porque não sou eu aceite? Ai, meu santinho de barro, Faz com que este amor se ajeite! Entre o barro e a parede, Tropeçaste à minha frente Segurei-te nos meus braços Quem me dera mil abraços...! Ser só corpo sem ser gente, Entre tu e eu a esperança A querer secar-me a sede, Quem me dera ser só boca, Saciar-me numa gota, Entre o barro e a parede. Entre o barro e a parede, Fiz-te um jardim de hortelã. Quem me dera ser só cheiro E plantar-te num canteiro Pra te cheirar de manhã. Ai, meu santinho de barro, Porque não sou eu aceite? Ai, meu santinho de barro, Faz com que este amor se ajeite! < Instrumental > Ai, meu santinho de barro, Porque não sou eu aceite? Ai, meu santinho de barro, Faz com que este amor se ajeite! Faz com que este amor se ajeite! Faz com que este amor se ajeite! Faz com que este amor... se ajeite!