É a moça bonita, aliança no dedo É o cabelo comprido, perfume, batom É o velho cansado caminhando lento, eh boi! É a fila do INAMPS, é o TRIANON Às seis horas da tarde é um formigueiro De buzinas e luzes e olhos e som É um rio que passa sem ser passageiro, eh boi! Espelhando a cidade, miséria e néon É um rio que passa sem ser passageiro, eh boi! Espelhando a cidade, miséria e néon É o centro da feira com seus labirintos E mil molhos de coentro pra se tropeçar É o rapa, é o tapa, é a bronca, é a briga, eh boi! E a gente se sente em plena Bagdá É a "gang" de rua saindo pra caça É seu vidro fechando com medo de mim É uma rua nova que virou hospício, eh boi! De sentir a saudade, de ser do jasmim É uma rua nova que virou hospício, eh boi! De sentir a saudade, de ser do jasmim