João é o malandro bacana, o tal 171 Engana, trapaça, tem fama de ser Muito bom no que faz Seja na lama, na faca, na cama Sempre se dá bem Grana tá curta, ele diz Tomo de quem tem Maria é a vadia bonita na mesa do bar O copo na mão espanta a solidão Faz dinheiro chegar Então, vê carteira batida, o malandro em ação A vida é dura, ela diz Quero o meu quinhão E a vadia corre e sacode o malandro Toda cheia de graça Mas o malandro ri da mistura de medo Sedução e cachaça Maria tem doce veneno no Batom João faz do charme o seu "Moet Chandon" Os dois se agarram, se amarram, prá nunca soltar A vida é curta e ninguém quer esperar Se a vadia troca amor por dinheiro Ah, malandro nunca paga Mas eis que nesse dia o amor verdadeiro Nasceu em meio a farsa É, a grana acabou Malandro, vadia e o verdadeiro amor É, a farsa acabou Malandro, vadia e o verdadeiro amor Maria, bonita, só pensa em casar João, o malandro, até em trabalhar Malandro, vadia, o crime e o perdão A vida é boa prá quem tem uma paixão A vida é boa prá quem tem uma paixão A vida é boa prá quem tem paixão É, a farsa acabou Malandro, vadia e o verdadeiro amor É, e a grana acabou Malandro, vadia e o verdadeiro amor Agora eu quero ver Agora eu quero ver Eu quero ver, eu quero ver Agora é que eu quero ver