Cicatrizes de ferro que marcam os cortes Que sangram vidas Contornadas pelo ódio sufocado Vivido pelo caos Mascaras escondem a dor De uma alma dilacerada Sobre os seus medos de sentir A liberdade trajada de sangue Soterrando toda crença As mãos se fecham silenciando-te Sodomizando almas sacrificadas Crucificadas nas mãos do criador Salvação se torna o preço da alma O tempo aos poucos sufoca Odeie-me, a mesma mão que resgata É a mesma mão que apaga Simplesmente leva Sem rastros, sem marcas Heresia dos sonhos que se quebram Rastejando pelo sangue que derrama sobre os rostos Rancores da alma sentido na pele As facas que serram os cortes malditos Mate-me, caminhando sem perdão Afogado sobre a alma do que restou