Quando relações são superficiais, escolho sentir Se nos querem viciados, mantenho a lucidez A felicidade vem da ignorância, escolho a desilusão Quando a vida vem de coisas palpáveis, escolho estar morto Morto, fiel a mim mesmo Morto, sendo honesto Já mentimos, traímos demais Roubamos a nossos próprios irmãos Que talvez, tenham feito o mesmo Nos deixamos levar Por uma onda em uma zona cômoda Na qual estivemos sedados Para não percebermos o que estávamos fazendo Escolho estar morto - morrer e não apodrecer De cabeça erguida - morrer e não apodrecer E sentindo, eu vou morrer Quando a presença se resume a existir Não quero apenas sobreviver A vida é mais que o coração batendo