Baby, aqueles homens Que se escondem Atrás de tanto ódio Esses nunca saberiam te acender Baby, esses homens Que se esquecem ou desconhecem A potência do teu corpo e do teu gozo Esses nunca vão te ter Ou te fazer sonhar Vão te fazer sofrer Sem te fazer sentir o que é estar viva Neste mundo Baby, eu sinto muito Mas eu soube e outros poucos saberão E hão de ser menos ainda Os que nesta vida saberiam Te entender, mulher E te querer mulher E viajar neste teu corpo E no terreno do teu gozo Ter o gosto da tua voz Do teu desejo Ser o teu espelho Amar teu sexo E alcançar a imensidão Do teu reflexo Tudo tão complexo, tão Sabe, baby É que alguns homens são tão duros Como estrelas congeladas Viajando pelo espaço escuro Sem saber de onde vieram Nem pra onde vão Sabe, baby Eu quero tanto Compreender o que nos distancia Pra acessar o que nos aproxima Como quem não teme a força do que é belo Do que é certo Do que é nosso E do que pode ser Baby, baby Baby, baby, baby Baby, baby, baby