Na instiga a fera notívaga começa seu ritual Na mente sativa, na mão papel e caneta, A folha em branco é seu habitat natural Olfato apurado, sentidos abertos Palavras flutuam em toda direção Noite de alquimia, ritmo e poesia Aberto os canais, chamado ancestral Ela rabisca umas linhas, as garras afia Enquanto anuncia a temporada de caça Instinto feminino primordial Sistema cognitivo infalível Sempre em alerta pra não sucumbir na babilônia em chamas Espírito livre arredio Há milênios querem domesticar seus instintos Mas amplifica sua voz Não silencia jamais Convocando a alcatéia pra aniquilar o algoz Criatura selvagem Como o vento, indomável Suas atitudes não tente prevê Mesmo que você corra rápido Ela alcança seu rastro Chega pelos tímpanos, cê nem vê Loba na selva de pedra Em modo de sobrevivência E seu uivo de resistência Hoje tem nome e atende por Cannidae