Meus pensamentos me confundem, tenho vontade de gritar Mas é interno de mim mesmo, ninguém pode me escutar Sei que cantar tristezas nunca foi o meu desejo Nem falar do meu estado psicológico desse jeito Me sinto um soldado travando uma guerra sozinho Sou meu próprio inimigo, meu algoz, meu assassino Por isso que minhas letras ultimamente tem me perseguido Cada palavra que já cantei, em mim buscavam abrigo Perdi um amigo, não tratei como amigo Talvez se eu tivesse gravado seu disco ele estaria vivo Meu Deus, me sinto esquisito, livrai-me do abismo Não quero o mesmo final igual dos meus ídolos Eu não esperava por isso, mas foi numa tarde de chuva Descansando com meu filho, minha vida mandou buscar E me cortou na mão e meu futuro só foi Sonhos se vão, viver sozinho dói Histórias que a gente faz Histórias que o mundo tem Do que você é capaz Quando não tem mais ninguém? Histórias que a gente faz Histórias que o mundo tem Do que você é capaz Quando não tem mais ninguém? De mim só sobraram pedaços insignificantes Melancolia viva de servantes Eu esperava que fosse pra sempre (pra sempre) Mas o pra sempre também mata a gente Eu esperava que fosse pra sempre, mas o pra sempre... E as lembranças que torturam sempre duram mais E é insano precisar disso pra escrever em paz E buscar ser feliz parece ser castigo E o que sobrou pra nós? Será que foi só isso? O que você vê quando se olha no espelho? Quem é você quando ninguém está vendo? O que você vê quando se olha no espelho? Quem é você quando ninguém está vendo? Qual o tamanho da sua ambição no seu coração? Quem é você na fila do pão? Histórias que a gente faz Histórias que o mundo tem Do que você é capaz Quando não tem mais ninguém? Histórias que a gente faz Histórias que o mundo tem Do que você é capaz Quando não tem mais ninguém?