Berço entre o asfalto E a passagem dos fidalgos Beijo entre um resto e um rosto Devorado pelo pouco Migalhas desse ouro A usura perdida entre tempo e olho O olho Invisível Enforcado e mal nascido por destino Condenado ao ostracismo Meu carinho sente nojo E o repúdio vira medo Cadáver ou natimorto O aborto tem um pulso E talvez o seu nome Seja Fome ou Esgoto