Pela autoestrada ao sul de lugar nenhum Pela autoestrada ao sul de lugar nenhum Pela autoestrada ao sul de lugar nenhum Vai lá... O silêncio que... Guardou a palavra Fez o ranger dos dentes Graças o engasgado não dito Ilhado num cais de madeira A ruir pelo ritmo Cuide o martelo, a verdade tem o tendão de vidro Lá que eu miro, longe dos ouvidos Um corpo estranho no organismo disperso que existo Inseguiro, pois o porto partiu como dados na tabuleiro Sinto as petalas dispostas na mão de ferro do tempo Entendo as cicatrizes no herói, no escravo Sedo ao peso que venho ao fraturar o fêmur Pela culpa que carrego no colo Na travessia do encontrados opostos O prêmio do homem é morrer como um nobre Me arrasto mas não recuo, no escuro não enxergo Crio sua ponta e não filtro Belisco nuvens cheias com mãos pequenas, sem desfazê-las Pela autoestrada ao sul de lugar nenhum Olhares só captam resíduos Esmago as traças do tecido Da estaca zero ao peito esquerdo do vampiro O fruto que cai longe do pé, invento paz Tire o lençol que esconde o nu espírito Desejos não nasceram in vitro Pelo palácio de cristal onde piso trinco Desejos não nasceram in vitro Eu só acredito num Deus que se excite Como eu quando cravo os dentes em tua carne Até que o sangue se funda ao branco Cria-te