Flores armadas na pele Sol e a ante-pele da alma Curva e mais curva e mais breve Rápidas como navalhas Eu não paro de vibrar, se eu paro Para o mundo de andar Me falta o ar profundo Flashs que não são de celular Gritos de cão miúdo Luzes de acender no escuro Calmaria e mais tumulto só pra a gente não se acostumar Viver com o peito mudo Sei que faz sentido tudo A gente é que tem medo de amar Cinza, nublado desfecho Negros de recéns asfaltos Sangue, saliva e sobejo Vermelhos rubros ralados Gaze e remédio pra febre Gás solto dentro de casa Fósforo acesos em neve Gaze de ataduras gastas Eu não paro de vibrar, se eu paro Para o mundo de andar Me falta o ar profundo Flashs que não são de celular Gritos de cão miúdo Luzes de acender no escuro Calmaria e mais tumulto só pra a gente não se acostumar Viver com o peito mudo Sei que faz sentido tudo A gente é que tem medo de amar