Vou te ver passar Livre, só, certeira, Seus porquês... Querem sondar Te conhecer... (-Prazer! sou fulana de tal!) E a vida dá, mesmo, um nó Sempre um nó ruim de desatar (Não me presta e não me vê!) Na minha testa, escrito: -À tarde, espero sempre a bailarina só, passar E, se eu lhe perguntar... (Tantas incertezas) Meus porquês Querem sondar, Querem saber: -Você leva a vida a bailar? E se a gente se desse um nó Um beijo e um nó ruim de desatar? (Que demora, sem te ver!) Devem notar, ou perceber Que eu, besta, estrago a brincadeira Sempre às cinco e meia