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Luiz Marenco - Os Silêncios das Janelas do Povoado - Ao Vivo текст песни

Исполнитель: Luiz Marenco

альбом: Identidade (Ao Vivo)


Era um fim de dia quieto
Pra quem quisesse ouvi-lo
Apesar do céu sangrando
Alguns mateavam tranquilos
Foi quando cascos nas pedras
E constâncias de esporas
Quebraram o calmo das casas
Chamando olhares pra fora
Iam adentrando o povoado
Quatro homens bem montados
Três baios de cabos-negros
Bem à direita um gateado
Ponchos negros sobre os ombros
Chapéus batidos na face
Silhuetas desconhecidas
Pra qualquer um que olhasse
Traziam vozes de mandos
Nas suas bocas cerradas
E aparecendo nos ponchos
Pontas de adagas afiadas
E aparecendo nos ponchos
Pontas de adagas afiadas
Olhavam sempre por perto
Até mirarem um ranchito
E sofrenarem os cavalo
Onde um apeou solito
E sofrenarem os cavalo
Onde um apeou solito
Onde um apeou solito

Primeiro um rangido fraco
Depois um grito prendido
E a intenção da adaga
Tinha mostrado sentido
E os quatro em seus silêncios
Voltaram no mesmo tranco
Deixando junto a soleira
Vermelho um lenço branco
Era mais um que ficava
Depois que os quatro partiam
Por certo em baixo dos ponchos
Algum mandado traziam
Traziam fios de adagas
E silêncios pra entregar
Era um gateado e três baios
Foi o que deu pra enxergar
Ninguém sabe, ninguém viu
Notícias viram depois
Alguém firmava na adaga
Só não se sabe quem foi
Alguém firmava na adaga
Só não se sabe quem foi
E o povoado segue o mesmo
Dormindo sempre mais cedo
Dormem ouvindo o silêncio
E silenciam por medo
Dormem ouvindo o silêncio
E silenciam por medo
E silenciam por medo

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