Um sul de verdade campeia em meus olhos De bota e bombacha, montado a capricho De alma amansada curtida da lida Com a doma na encilha na ponta dos cascos Um sul de verdade galopa comigo Sujeitando o pingo nas cambas do freio Sovando os arreios nas léguas do pago Reunindo o gado num pelado de rodeio Que tal um abraço compadre de mate Permita um aparte sem muito floreio Tirando os terneiros, as vacas de leite O resto a gente rebanha pra o lado Sentado nas dobras do pasto Pensativo com a hora por fazer Me agrada uma sombra de mato Um cusco atirado e um violão pra escrever É o Rio Grande gauchada amiga De bota e bombacha, tapeando sombreiro Dobrando os pelegos tapado de terra É um quebra costela de atorar ao meio É o sul mais campeiro que temos na vida É a nossa porfia de prosear no galpão ♪ Que tal um abraço compadre de mate Permita um aparte sem muito floreio Tirando os terneiros, as vacas de leite O resto a gente rebanha pra o lado Sentado nas dobras do pasto Pensativo com a hora por fazer Me agrada uma sombra de mato Um cusco atirado e um violão pra escrever É o Rio Grande gauchada amiga De bota e bombacha, tapeando sombreiro Dobrando os pelegos tapado de terra É um quebra costela de atorar ao meio É o sul mais campeiro que temos na vida É a nossa porfia de prosear no galpão É o Rio Grande gauchada amiga De bota e bombacha, tapeando sombreiro Dobrando os pelegos tapado de terra É um quebra costela de atorar ao meio É o sul mais campeiro que temos na vida É a nossa porfia de prosear no galpão