Me acolherei com a chimarrita candongueira E a polvoadeira tomou conta do galpão (Sopro de fole me faz sapatear na poeira Dá-le cordeona dé-le xote vanerão) Bis Eu me boleio pro lado de uma orelhana Sendo crinuda e dançadeira de verdade (Pois no surungo de campanha quero mana Boleio a guampa e danço bem barbaridade) Bis Que bolicheiro malacara e sem respeito Fica bombeando minha china no bolicho (Se já me esquento da garrucha dou de jeito Pois sou vaqueano e pra jaguara não me micho) Bis Descarreguei minha garrucha no lampião Pois o danado se agachou na hora certa (Se ouviam os gritos e os estouros de facão Um taura macho nestas hora não se aperta) Bis Fiquei peleando mais ou menos meia hora E o gaiteiro sempre firme no compasso (Se o aço arde já respondo sem demora Pois vou batendo e vou levando alguns pranchaços) Bis Sai inteiro com o lombo todo riscado Toquei prum lado minha sina de bochincheiro (Na bebedeira sai a laço curado Mas a pinguancha carreguei pro meu terreiro) Bis Aqui no rancho a china ficou baldosa Se vai pro campo e pros bailes do meu costado (Encostei a égua e carreguei pro bolicheiro Tu me desculpe nós não nascemos grudados) Bis