E ai, Paulo Fogaça Me conta como é que era os baile lá da Serra Era bem no tranco do Bugio E na fronteira, Marcio Fava Era os fandango bem de cola atada ♪ De vereda, me acomodo Se de um baile sinto o cheiro Sacudo o pó da mangueira Lá no açude do potreiro Encharco de amor gaúcho A estampa de um peão campeiro Porque sei que na minha terra Dá pra confiar nos gaiteiro Pra bailar de cola atada Campeio a volta do mouro E um par de esporas prateadas Saio beliscando o couro Levo na alma a esperança De hoje enfrena um namoro E um trezoitão da confiança Pra causo algum desaforo E um trezoitão da confiança Pra causo algum desaforo Vou tirar, china mais linda Pra bailar de cola atada E se não souber dançar Ensino e não cobro nada Depois que meto o cavalo Seja lá o que deus quiser Pois sou do tempo em que os homens Ainda gostavam de mulher Vou tirar, china mais linda Pra bailar de cola atada E se não souber dançar Ensino e não cobro nada Depois que meto o cavalo Seja lá o que deus quiser Pois sou do tempo em que os homens Ainda gostavam de mulher ♪ A cordeona dá um gemido A porvadeira levanta E eu já de pala encardido Arrasto o pé na bailanta Vou cochichando no ouvido Meus segredos pra percanta E bem campante convido Pra tomar um samba com fanta Se debrucemo na copa E ali troquemo uns carinhos Com juras de amor eterno Ninguém quer morrer sozinho Não me tenteia, morena Que tu és flor cheia de espinho E eu tô louco de vontade De te arrastar pra o meu ninho E eu tô louco de vontade De te arrastar pra o meu ninho Vou tirar, china mais linda Pra bailar de cola atada E se não souber dançar Ensino e não cobro nada Depois que meto o cavalo Seja lá o que deus quiser Pois sou do tempo em que os homens Ainda gostavam de mulher Vou tirar a china mais linda Pra bailar de cola atada E se não souber dançar Ensino e não cobro nada Depois que meto o cavalo Seja lá o que deus quiser Pois sou do tempo em que os homens Ainda gostavam de mulher